Análise do texto: Lucha por la supervivencia em la América Colonial
Período: Noturno
Análise do texto: Lucha por la supervivencia em la América Colonial
David G. Sweet e Gary B.Nash
Após uma breve introdução sobre a situação de Francisca, uma indígena que tenta provar através da Justiça sua condição de escrava ilegal,o texto pode ser dividido em três partes: Descrições da antiga terra de Francisca, sua geografia, detalhes do comércio e dos povos que ali habitavam; a história de Francisca, inserida nesse contexto descrito na parte I; e características de uma audiência jurídica da época, a qual Francisca se submete.
Parte I -
Utilizando detalhes sobre a hidrografia local, o comércio entre os povos que ali habitavam (diversas tribos indígenas, holandeses e portugueses) e relacionando a convivência (ora pacífica e comercial, ora violenta, mas sempre envolvendo o escravismo) entre estes povos, o autor relata a ascensão e a queda de uma tribo em especial (os Manao), que se relacionariam ao caso de Francisca nas partes II e III e traz detalhamentos da organização não apenas das tribos, mas também de portugueses e holandeses da região, contrapondo estas duas maneiras de viver e comerciar dos europeus. Nota-se a importância dos escravos para a economia local, pois o autor relata a crise instaurada com o baixo número de escravos disponíveis aos homens brancos; a busca por um número crescente de escravos influirá nas relações entre as tribos e também entre os portugueses e os índios da região, incluindo Francisca.
Parte II -
Esta segunda parte traz hábitos cotidianos de Francisca quando pequena, relatos de seu crescimento em meio a uma tribo que não a sua, ao mesmo tempo em que os portugueses enfrentam problemas por falta de serventes. É também nessa parte em que se explica a chamada Legalização no processo de escravização de diversos índios da região, sob a supervisão de um jesuíta, argumento que será utilizado por Francisca em sua audiência (parte III). Os relatos seguem com a viagem de