Análise do Mercado de Trabalho do Design Sob a Ótica do Profissional Freelancer
Robison Hora - Glaucio Moraes - Larissa Bacelar – Josê Reis
1. Introdução
Este estudo analisará a inserção e legalização do Designer freelancer no mercado de trabalho de Salvador.
O profissional freelancer é presença forte no mercado de trabalho soteropolitano. Reflete uma grande possibilidade para o nosso futuro após a conclusão do curso Técnico em Computação Gráfica. No entanto percebemos também as problemáticas que caminham junto com a profissão, então, este estudo será uma oportunidade para constatar caminhos para lidarmos com as mesmas.
Quais as dificuldades encontradas por este profissional no contexto atual em Salvador e por que ocorrem? Quais são os possíveis meios de resolução desta problemática?
Não há legislação que ofereça base para a profissão de Designer. Este está desprotegido no exercício da sua função e não há registro necessário para assinar projetos da área, ao contrário de outras áreas nas quais é exigido um registro para executar e acompanhar as atividades: arquitetura (C.A.U.), enfermagem (C.R.M.) e a maioria das áreas na advocacia
(inscrição na OAB).
O profissional que está capacitado para o trabalho na área se vê pressionado a reduzir os valores cobrados, realizá-lo em prazos absurdos e sujeitar-se à mera vontade do contratante nos quesitos de aprovação da peça. O ideal seria que cada empresa tivesse um profissional desa área com vínculo empregatício, mas, na prática, só há contratação do serviço em épocas específicas, tornando essa mão de obra descartável.
Inicialmente a aprovação do projeto de lei nº 1.391/11 que prevê a regulamentação da profissão traria maior segurança e base mesmo para os profissionais que trabalham de maneira autônoma, pois atenderá especificamente às necessidades que esta categoria apresenta.
2. Trabalho flexível e o profissional da área
Segundo o artigo "A Organização do Trabalho em Informática: Rumo a