Análise do livro moça com brinco de peróla
• O filme é pouco mais poético que o livro.
• O final que no livro é mais descritivo, no filme é mais subjetivo.
• Os personagens do livro não têm muita profundidade de idéias e sentimentos.
• No livro a história é mais corrida e acaba deixa o leitor assustado com os cortes abruptos de “cenas” e figuras de linguagem fracassadas para tentar dar mais lirismo a coisa.
“Cortava legumes na cozinha quando ouvi vozes na porta da frente de nossa casa: uma voz feminina e radiante como latão polido, e a de um homem, grave e sombria como a madeira da mesa onde eu estava trabalhando. Eram vozes que raramente ouvíamos em nossa casa. Havia nelas ricas alcatifas, livros, pérolas e peles“ (trecho livro “A moça com brinco de pérola”.).
• O filme segue o livro de perto, mexendo apenas nas ordens de alguns episódios e não altera sua estrutura narrativa. As mudanças realizadas são para melhor se adequar a linguagem imagética.
• Em vez de Griet ter informações sobre a câmera escura pela narrativa de uma criada, como acontece no livro, ela se se depara diretamente com ela no atelier e é convidada para examina-la. Seu espanto não tem a mesma força que no livro.
• Griet recebe o brinco em tempo indeterminado diferentemente do que acontece na narrativa romanesca. No filme, apenas uma orelha é furada, porém, o mesmo não acontece no livro. Nisto é possível destacar duas diferenças:
1) no livro, as duas orelhas são furadas;
2) diferentemente do filme, é a criada quem fura as próprias