Análise do filme Cisne Negro
EUA, 200 – 108 min.
Suspense
Direção:
Darren Aronofsky
Roteiro:
Mark Hevman, Andres Heinz, John J. McLaughlin
Elenco:
Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Barbara Hershey, Winora Ryder, Benjamim Millepied, Ksenia solo. Kristina Anapau.
Darren Aronofsky brinca com as duas faces da natureza dos seres no suspense psicológico Cisne Negro. Ao construir uma personagem extremamente perfeccionista e tomada por medos da sua outra face, Aronofsky usa recursos complementares a linguagem do cinema, como efeitos especiais e trilha sonora.
Nina (Natalie Portman) é uma bailarina de personalidade frágil. Filha única, ela sofre com a pressão de sua mãe superprotetora (Barbara Hershey) que foi obrigada a deixar os palcos quando se viu grávida, e agora projeta as frustrações passadas em cima da filha.
A grande oportunidade de sua vida surge quando a companhia de Thomas Leroy (Vincent Cassel) decide aposentar sua primeira bailarina e fazer uma nova montagem de O Lago dos Cisnes. Nina não encontra dificuldade para viver Odette, o Cisne Branco, pois compartilha com a personagem o seu jeito inocente, puro e encantador. Seu desafio é dar vida a Odile, o Cisne Negro, pois nina é temerosa e não consegue expor toda a sedução e sensualidade necessárias para viver a irmã gêmea má de Odette.
A partir daí passamos a acompanhar o esfarelamento da sanidade da personagem, enquanto ela enfrenta a pressão do diretor, com suas inúmeras tentativas de fazer com que ela deixe aflorar as características do Cisne Negro, os cuidados excessivos de sua mãe superprotetora e a chegada de uma bailarina concorrente (Mila Kunis).
Aronofosky não tem medo de arriscar e faz do filme o misto de realidade e devaneios da personagem. Por isso o exige muita atenção do expectador, caso contrário poderá se perder na história. Um outro fator que chama a atenção em Cisne Negro