Análise do Designer Mike Baxter

Conclusão
Mike Baxter sem dúvida é um dos designers mais influentes da contemporaneidade e muito pode ser aprendido com seu método diferenciado, voltado para a industrialização.
Em seu livro, ele evita qualquer tipo de ideologia, ao contrário de Munari, que se centrava na funcionalidade deixando a estética de lado e ao Tim Brown, que tinha a inovação como foco, mesmo que isto significasse fazer o cliente esperar. O que Baxter mais se importava era a aplicação, em como tornar o projeto uma realidade e como obter sucesso comercial.
Entre todos os outros designers apresentados em aula pode-se dizer que Dijon de Moraes é o que mais “concorda” com Baxter, visto que este diz que o designer do futuro será o que domina todas as etapas do desenvolvimento de um produto, o que é muito semelhante à abrangência de conhecimento do Metaprojeto de Dijon, e também no destaque que ambos dão a relação do design com o marketing.
Um autor cuja teoria que, em parte, contradiz com a de Baxter é Fuentes, que diz que é possível retroceder um processo no desenvolvimento de um produto. Baxter também diz que isso é possível, porém com extrema cautela para não estender demais o tempo de produção e tornando o projeto custoso demais.
Agora, poderíamos dizer o que mais se distancia de Baxter é Tim Brown. Seus métodos por mais inovadores que sejam não são muito realistas, empresas pequenas jamais poderiam aderir ao design-thinking graças à intensa competição de mercado atualmente. Para esse caso muito mais conveniente seria usar o método de Baxter que tenta conciliar a inovação com rapidez e baixo risco.
Na metodologia de Munari, por mais que sua esquematização detalhada concorde com o método de Fuentes, a concepção do design estético de ambos se distancia muito. Munari acredita que a melhor estética era a funcional, já Fuentes visa designs bonitos e diferenciados.
Todos os Designers estudados tem em comum a ideia que o bom designer é o que não limita seus conhecimentos em uma só etapa,