Análise do caso serrambi
O assassinato das duas jovens Tarsila Gusmão e Maria Eduarda Dourado, em um final de semana que foram passar na casa de amigos, na praia de Serrambi, ambas com 16 anos, os acusados da morte foram os irmãos “kombeiros”, Marcelo Lira e Valfrido Lira.
Não acredito que Marcelo e Valfrido de Lira, são os verdadeiros culpados pelo assassinato das adolescentes, as provas que se tem contra eles, são muito contraditórias e na época do caso uma testemunha chave chegou a dizer que lembrava de ter visto duas garotas entrarem na Kombi dos irmãos, descrevendo a roupa que elas vestiam com os mínimos detalhes e isso me deixou intrigada, pois se o transporte alternativo naquela área era extremamente normal, e segundo ela as garotas entraram normalmente, porque ela teria decorado tão facilmente a roupa das jovens?
Por exemplo, um marido ao sair de casa com sua mulher e eles se afastarem por alguns minutos e seja solicitado a ele que descreva a roupa que sua mulher estava vestindo, boa parte não vai lembrar, imagine lembrar a roupa que duas jovens estavam vestindo, em uma cena habitual. Alem desse fato a própria pericia contestou o relato da testemunha, pois no local era precária a visibilidade. Houve ainda algumas falhas no decorrer do processo como a incapacidade da pericia de confirmar se ouve realmente a violência sexual a qual as jovens teriam sido submetidas e o relato de médicos legistas, que chegaram a afirmar que as meninas não tinham sido mortas no local onde foram encontrados os corpos e que a cena do crime poderia ter sido montada. Não se sabe se por conta da influencia que os pais dos amigos das jovens ou por própria incapacidade da policia, varias lacunas ainda permanecem nesse casso, algumas delas no julgamento dos irmãos Marcelo e Valfrido, que foram absorvidos pelos jurados, como sobre a não convocação de testemunhas como os amigos das jovens com os quais eles teriam ido passar o feriado na casa de um deles, e a mulher citada