DESABAMENTO EM PERNAMBUCO
NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
ALUNO: VALTER ARROTÉIA FILHO R.A: 00169185
INFORMAÇÕES SOBRE OS AUTORES
Romilde Almeida de Oliveira possui graduação e especialização em saneamento e mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco. Possui também doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997), atualmente é professor da Universidade Católica de Pernambuco e atua principalmente nos seguintes temas: confiabilidade estrutural, segurança estrutural e otimização.
Carlos Wellington de Azevedo Pires Sobrinho possui mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) com ênfase em Materiais e Componentes de Construção. Atualmente é professor assistente da Universidade de Pernambuco e coordenador de Curso de pós-graduação da Escola Politécnica de Pernambuco. Atua também, como pesquisador nível superior do Instituto de Tecnologia de Pernambuco.
RESENHA CRÍTICA
A Região Metropolitana do Recife apresenta um quadro alarmante que compromete a imagem da construção civil brasileira. De 1977 até 2004, 12 edifícios desabaram, deixando mais de 30 vítimas fatais e dezenas de feridos. O primeiro caso registrado aconteceu em julho de 1977, foi o edifício Giselle, localizado no município de Jaboatão dos Guararapes. Aproximadamente vinte anos depois, o edifício Aquarela, no mesmo município, afundou e, posteriormente, desabou. Em novembro de 1999, o edifício Éricka, no município de Olinda, desmoronou. Menos de dois meses depois, no mesmo bairro, parte do edifício Enseada de Serrambi também desabou. O último caso foi o do edifício Areia Branca em 2004. Atualmente, somente no município de Olinda há cerca de 60 prédios interditados por risco de desabamento.
Constatou-se que dentre os edifícios que desabaram em Pernambuco, cinco destes foram feitos em alvenaria auto-portante, os chamados prédios-caixão. Esta técnica é muito utilizada, pois barateia a