Análise do artigo da professora - traverso-yépez, m.a
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No dia 10 de novembro de 1904, dava-se início uma das primeiras revoltas brasileiras do século vinte. A revolta da vacina dá um tom cômico e ao mesmo tempo sádico à situação da saúde pública. O artigo da doutora TRAVERSO-YÉPEZ, M.A, exemplifica como um foco estabelecido de maneira errada, pode ir à contra mão dos aplicados conceitos sobre a promoção de saúde. O principal aspecto das atuais politicas de promoção de saúde é o dilema conceitual. O bem estar é subjetivo, já que antes de qualquer coisa, é uma experiência individual. Muitas vezes o intuito é apenas a cura, fugindo do método preventivo, no Nordeste, por exemplo, a demanda por serviços curativos é tão alta que deixa, às pessoas envolvidas, pouco espaço ou disposição para ações de promoção de saúde.
O governo, mesmo depois de unificando o sistema de saúde a mais de 20 anos, continua a aplicar o já conhecido cum hoc ergo propter hoc, que de certa forma permeia o conceito de resolução de saúde. O programa de saúde familiar aplicado pelo governo, preocupa-se somente com a cura ao invés de investir em outras maneiras preventivas como: alimentação saudável, prática corporal/atividade física, prevenção e controle do tabagismo, redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito, prevenção da violência e estímulo à cultura de paz, e promoção do desenvolvimento sustentável. Representam ações importantes, mas que precisam ser situadas no contexto sociocultural correspondente que as inibe ou dificulta em função das limitações do próprio ambiente. Além disso, existe uma ênfase a ênfase no grupo ou na coletividade deixa as pessoas posicionadas como homogêneas, negligenciando as profundas diferenças socioculturais, especialmente em contextos de privação econômica.
Dessa forma, somente com uma unificação de conceitos, pode-se de fato atuar de maneira correta na promoção de