Análise de soluções de mitigação dos impactos ambientais das usinas hidrelétricas o caso itaipu
Luís Otávio Tavares[1]
Mariana Paula Umino[2]
Nathany De Almeida Miguel[3]
Sibele Errador Barbosa Ravacci[4]
Silvia Dugan Brandão[5]
RESUMO
A partir do tema usinas hidrelétricas, em evidência da atualidade, visamos analisar as soluções de mitigação dos impactos ambientais destas, possuindo como pressuposto o envolvimento do objeto de pesquisa com os recursos água, solo e ar. Pretendemos realizar, para fins de recorte espacial, o estudo de caso da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia, localizada no Rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai.
Palavras-chave: Usinas Hidrelétricas. Mitigação. Impactos Ambientais. Itaipu.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1 INTRODUÇÃO
Não é necessário grande esforço para lembrar que a história da energia se confunde com a própria história do desenvolvimento científico-tecnológico da humanidade. A eletricidade, símbolo da era da informação, desenvolvia-se por meio de usina termelétricas (por turbinas a vapor) e hidrelétricas (por turbinas hidráulicas). Sendo a energia elétrica a única capaz de fazer funcionar equipamentos que transportam a informação (COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ, 2012), a escolha da sua fonte é algo extremamente delicado, em que é necessária uma preocupação sustentável. Apesar de ser uma importante fonte de energia, a construção de usinas hidrelétricas ocasiona danos imensuráveis ao meio ambiente, assim desmistifica a teoria de se tratar de uma fonte de “energia limpa”. No Brasil, o aproveitamento do potencial hidráulico é de aproximadamente 30%. Em novembro de 2008 as usinas hidrelétricas eram responsáveis por 75,68% da potência instalada, este número anteriormente era de 90%. Tal redução se deu devido à diversificação da matriz energética, dificuldade em ofertar novos empreendimentos hidráulicos e principalmente entraves