Análise de mercado - internet
2.1 Fatores externos
2.1.1 Cenário Econômico
Potencializada pelas medidas de inclusão digital adotadas pelo Governo nos últimos quatro anos, a classe C se vê responsável pelos seguidos crescimentos na base de internautas no Brasil e começa a forçar as empresas digitais e repensarem suas estratégias online, antes tão focadas nas classes A e B.
Entre 2005 e 2007, uma conjuntura de estabilidade financeira, aumento do crédito aos menos favorecidos e crescimento nos empregos com carteira assinada fez com que 19,5 milhões de brasileiros entrassem na classe C, tornado-a a maior do Brasil, segundo estudo divulgado pela Cetelem, realizado em parceria com a Ipsos.
Com terreno fértil pela estabilidade econômica, a adoção de computadores, motivada pelo programa Computador para Todos, foi recorde em 2007, com 10,7 milhões de PCs vendidos no Brasil, número maior que as 10 milhões de TV vendidas no mesmo período.
Além de contrair a suposta teoria que a conexão dial-up seria a porta de entrada online para usuários de baixa renda, a análise do consultor do Ibope coloca nos jovens a responsabilidade pela adoção não apenas do PC, mas também das compras eletrônicas nas classes mais baixas. A atual taxa de crescimento dos internautas brasileiras deverá continuar a atingir a classe C brasileira, fazendo com que a internet no Brasil perca sua tradicional identidade voltada às camadas A e B e tornando o grupo ainda mais importante para o consumo nacional. Acrescentando, de acordo com as projeções divulgadas na atualização do documento Perspectiva Econômica Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI) em janeiro de 2011, economia brasileira deve crescer 4,5% em 2011 e 4,1% no próximo calendário. Em valores, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões; considerado o valor per capita (por membro da família) ficou em R$ 19.016. Essa foi a primeira vez que a renda gerada por cada brasileiro passou do patamar dos R$ 19 mil.
A expansão da economia é boa para todo o país,