Análise de Manuscritos econômico-filosóficos
Aluno: André Rodrigues Carlos
Matrícula: 12/0007193
Turma: B (Noite)
No capitalismo, com a separação do trabalhador dos meios de produção, estabelece-se uma relação de dependência entre trabalhador e capitalista, que beneficia largamente o capitalista e aprisiona o trabalhador em uma forma de vida unilateral. O emprego no capitalismo torna-se “apenas” um meio de vida do trabalhador. Mas o capitalista ainda pode, de maneiras qualitativamente distintas, nos diferentes períodos de desenvolvimento do capitalismo impor-se como herói, que oferece trabalho e meios de existência ao trabalhador.
Por conta de tal relação em períodos de crise, os trabalhadores são levados a enxergar ao capitalista como parceiro e a outros trabalhadores, despossuídos de produção como ele mesmo, como adversários, com isso deixa de lado a dominação do capital sobre o trabalho. Isso dificulta sobremaneira as possibilidades de desenvolvimento de solidariedade entre os trabalhadores e a agir como classe, principalmente em períodos de crise do capitalismo. Desta forma os períodos de crise econômica não podem ser colocados mecanicamente como períodos revolucionários. Já, por outro lado, o capitalista sempre age como classe, e ainda, tenta impedir que os trabalhadores façam o mesmo.
O capitalista aproveita-se da luta entre os trabalhadores, para que a concorrência entre eles faça baixar os salários e aumentar os lucros. Com isso, o capitalista tenta pagar os menores salários possíveis. Desta forma, quanto mais trabalho disponível existir, mais o capitalista se beneficia, pois pode, com maior tranquilidade, baixar os salários dos trabalhadores que é encarada como a taxa que o capitalista tem que pagar para utilizar-se das capacidades produtivas de outros seres humanos.
O trabalho não pode sobreviver sem objetos. Karl Marx evidencia que o trabalhador foi convertido em mercadoria que produz mais mercadorias a baixo custo. Destaca que o trabalhador nunca recebe o valor integral do