análise de investimentos
O setor de proteínas no Brasil, especialmente no segmento de bovinos, tem tudo para se destacar no ano por dois motivos principais, como explica Paulo Pinese, sócio da Deloitte na área de consultoria tributária e especialista no setor de agronegócios.
Um deles é pelo tamanho do rebanho brasileiro, um dos maiores do mundo explorados comercialmente. Em segundo lugar, o país tem muita área de pasto. Como explica Pinese, isso aumenta a competitividade da carne brasileira, que utiliza muito menos ração e mais pasto na alimentação do gado, ganhando qualidade e preferência pelo mundo.
A produção brasileira de carne bovina cresceu 62% nos últimos 20 anos, chegando a 9,3 milhões de toneladas em 2012, ocupando o segundo lugar no ranking dos países produtores, atrás apenas dos EUA, com 12,04 milhões de toneladas. A produção brasileira representa mais de 15% do total mundial, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
As instituições apontam três fatores principais como justificativa para o aumento da produção nacional: o crescente volume de exportações; o aumento da demanda interna, impulsionada pelo crescimento esperado da economia; e o maior poder aquisitivo da população, que tende a aumentar o consumo de proteína animal.
Por que investir na Pecuária:
• Qualidade genética dos rebanhos.
• Programas de manejo sanitário.
• Campanhas de vacinação contra as principais enfermidades.
• Sistema de produção livre de hormônios, que preza pelo bem-estar animal, fazendo com que a carne seja uma das mais saudáveis do mundo.
Desafios
Um dos pontos de atenção para a pecuária brasileira é a proibição de carne nacional que alguns países colocam após identificarem possíveis contaminações. Segundo Pinese, o Brasil já eliminou diversos desses problemas, mas em algumas ocasiões localizadas, essas proibições podem acabar