A escolha do parceiro apresenta aspectos históricos da vida pessoal envolvida sob a forma de valores e funções transmitidos pelo mito e da história da família de origem. O casamento por definição é uma união de compromisso. Os cônjuges apoiados reciprocamente fundamentam a existência e definição de papéis, regras, funções, poder para que uma relação continue sendo funcional. É importante que as regras não sejam totalmente rígidas, nem modificáveis na totalidade, apenas por um. O casal deve vir para a psicoterapia quando os dois estiverem dispostos a se trabalhar em prol do casal, o que envolve algumas aprendizagens individuais e outras em conjunto. O posicionamento do terapeuta é imprescindível, a clareza de suas questões devem ser trabalhadas para poder ajudar na relação, sem tomar partido, Na Terapia de casal, é frequente deparar com a queixa, onde cada um dos membros do casal está dividido entre dois níveis de expectativas opostas. O casal está preso ao duplo vínculo, círculo vicioso da queixa recíproca cada um está convencido de que o outro é a causa do problema. Cabe ao terapeuta, proporcionar um contexto de psicoterapia para aflorar informações diferentes do discurso desenvolvendo novos questionamentos para o casal. A utilização de tarefas é um importante recurso terapêutico, tendo como objetivo, o envolvimento do casal no processo terapêutico bem como uma extensão dos temas trabalhados. Têm sido uma técnica de intervenção muito utilizada, podendo ser aplicada em conjunto ou individual. O desempenho das tarefas pode proporcionar ao casal a uma reestruturação dos sentimentos e da relação corporal. Muitos casais já chegam à terapia de forma oposta. Para superar esse impasse é preciso deixar de lado, pelo menos em parte, a linguagem verbal. Propõe-se então ao casal trabalhar aspectos positivos e negativos olhando para o companheiro, modalidades de contato físico com gestos etc. O mesmo objetivo também pode ser alcançado por meio de outras