Análise de investimento
Nos dias atuais, a análise de investimento pode ser dividida em quatro ramos interdependentes: avaliação econômica, análise de sensibilidade, análise de risco e teoria da utilidade. Os métodos modernos da avaliação econômica têm como base os conceitos de valor do dinheiro no tempo – conceito moderno de juro – e de fluxo de caixa – FC.
Os mais importantes desses métodos são o do valor atual –VA – e o da taxa interna de retorno – TIR –, ambos baseados no desconto dos Fcs e o método do valor anual equivalente – VAE –, baseado na uniformização de FCs. Os FCs anuais são constituídos de entradas e saídas efetivas de caixa, que são obtidas pela técnica da melhor estimativa. Como resultado da aplicação desses métodos tem-se o retorno do investimento expresso pelo valor atual – calculado pela taxa de atratividade do investidor –, pela taxa interna de retorno do investimento ou pelo valor anual equivalente – também calculado à taxa de atratividade do investidor.
A análise de sensibilidade tem o objetivo de identificar as variáveis estratégicas do empreendimento. As variáveis chaves são aquelas que provocam uma intensa variação – sensibilidade – no retorno do projeto ou possuem um elevado nível de risco e incerteza nas suas estimativas.
A análise de risco, compreendendo a técnica analítica e a simulação de Monte Carlo – de uso mais generalizado –, enriquecem os resultados da avaliação econômica. A simulação de Monte Carlo trabalha com as variáveis estratégicas selecionadas pela análise de sensibilidade e fornece como resultado a distribuição de probabilidade de todos os retornos possíveis para o projeto em estudo. Dessa forma, responde a perguntas do tipo: qual a probabilidade do retorno do projeto ser superior à rentabilidade exigida pelo empreendedor? Outras perguntas também podem ser respondidas de forma mais ilustrativa do que a resposta pontual, dada pela avaliação econômica.
O conceito de valor esperado, usado na