análise das perspectivas históricas da psicologia
VIVIANNE FREITAS OLIVEIRA ASFORA
1. INTRODUÇÃO Este ensaio se propõe a analisar duas vertentes da psicologia moderna, quais sejam a ciência "dura" e a chamada ciência "mole", a partir das influências históricas que lhes foram preceptadas, seguindo as tradições filosóficas e fisiológicas que adentraram no terreno próprio da Psicologia. Investigando o ambiente cultural desde a Renascença até o Iluminismo, podemos conceituar tais ciências a partir de seus antecedentes históricos até o século XX, quando nas subdivisões dentro da Psicologia Moderna podemos perceber claramente a influência decisiva dos precedentes históricos analisados. Prova disso é o conceito naturalmente apreendido de que a Psicologia é uma ciência que tanto envolve conceitos do mundo subjetivo e das ciências humanas, tendo suas raízes ligadas principalmente à filosofia (ciência "mole") como também tem métodos e técnicas ligados ao objetivismo característico das ciências naturais, marcadas pela influência da fisiologia e de suas observações mensuráveis e quantificáveis (ciência "dura"). No entanto, hoje há o consenso de que a psicologia como ciência procura compreender a natureza do homem, seus anseios, objetivos, medos, aptidões e limitações, para que possa compreender a capacidade humana de adaptação ao seu meio; a natureza da inteligência do homem; as causas originais de seus conflitos internos e também estudar o seu comportamento animal social, sendo uma mescla, portanto, das vertentes filosóficas e fisiológicas que estudaremos.
2. DESENVOLVIMENTO Para que se possa adentrar nas perspectivas históricas que estudaremos, faz-se mister entender que dentro da psicologia, houve a forte influência de duas correntes, que dão origem a dois tipos de ciência: a que se chama ciência “dura” e a “mole”. O