análise das demonstrações
Uma ótima definição para Análise de Balanço (ou das Demonstrações) e que muito é propagada por alguns autores é a de que se pode caracterizá-la, indubitavelmente, como uma Arte. Pois cada analista poderia, com o mesmo conjunto de informações e de quocientes, chegar a conclusões ligeira ou até completamente diferenciadas, como podem também chegar a conclusões parecidas, mas nunca idênticas. O principal objetivo da Análise de Balanços é extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões. As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações.
É comum afirmar que a Análise das Demonstrações Contábeis é tão antiga quanto a própria Contabilidade. Conforme se percebe no breve histórico abaixo:
- (+ ou - 4000 a. C.), primeiros inventários de rebanhos (o homem que voltava sua atenção para a principal atividade econômica: o pastoreio) e a preocupação da variação de sua riqueza (variação do rebanho);
- No final do século XIX observamos os banqueiros americanos solicitando as demonstrações (praticamente o Balanço) às empresas que desejavam contrair empréstimos;
- Por volta de 1900, o Conselho Executivo da Associação dos Bancos no Estado de New York divulgou um formulário de proposta de crédito que incluía espaço para o balanço;
- Em 1915, determinava o Federal Reserv Board (Banco Central dos EUA) que só poderiam ser redescontados os títulos negociados por empresas que tivessem apresentado seu balanço ao banco.
- Em 1918 o próprio Banco Central dos EUA cria um livreto que incluía formulários padronizados para Balanço.
- Em 1919, Alexander Wall, considerado o pai da Análise de Balanços, apresentou um modelo de análise através de índices.
- A partir de 1931, a Dun & Bradstreet passou a elaborar e divulgar índices-padrão para diversos ramos de atividades, nos