Analise das demonstracoes
Padronizar um demonstrativo financeiro consiste em reclassificar algumas contas presentes nas demonstrações contábeis como no balanço patrimonial e na DRE, transferindo-as para um modelo novo, previamente definido com a finalidade de padronização. E desta forma descomplicando relatórios e melhorando assim sua eficiência já que transmite ao mesmo tempo simplificação, comparabilidade, precisão das contas, descoberta de casos, etc. Desta forma faz mais sentido analisar um balanço, após o seu reagrupamento em um modelo definido para a reclassificação. Para a efetivação da padronização, está incluída a conta Duplicatas Descontadas, que sendo do ponto de vista contábil uma dedução de Duplicatas a Receber será reclassificada como pertencente ao Passivo Circulante; A conta despesas do exercício seguinte, que se for maior ou igual a (10%) do Ativo Circulante, será reclassificada como pertencendo ao Patrimônio Líquido (PL), já na conta, Resultado de Exercícios Futuros (REF) se existirem contratos com cláusula indenizatória, serão reclassificados para o Passivo Circulante. Caso não tiverem cláusula indenizatória será enviada para o Patrimônio Líquido (PL), ficando assim o REF zerado, e na DRE, a conta Encargos Financeiros Líquidos irão para Receitas/ Despesas não Operacionais. De acordo com Matarazzo (1998, p. 142) “a padronização consiste em: simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise, precisão na classificação de contas, auxilia a descoberta de erros e proporciona a intimidade do analista com as demonstrações financeiras”.
A seguir, o mesmo autor apresenta um comentário mais claro e detalhado a respeito das informações mencionadas acima pelo autor.
• Simplificação: um balanço expresso de acordo com a lei das S/A abrange em média 60 contas, isso proporciona um grau de dificuldade maior na visão do balanço como um todo. Quando comparados com três balanços com 60 valores diferentes