Análise da A Persistência da Memória
Nome da obra: A Persistência da Memória
Ano: 1931
Autor: Salvador Dalí
Dimensões: 24 cm x 33 cm
Técnica: Óleo sobre a tela
Local: Museu de Arte Moderna, Nova Iorque
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol, mais conhecido como Salvador Dalí, nascido em 11 maio de 1904, falecendo em 23 de janeiro de 1989, foi um importante pintor, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. O seu trabalho mais conhecido é A Persistência da Memória.
Dalí desafiou o nosso entendimento sobre tudo o que é real, com relógios derretidos, buscando uma interpretação totalmente filosófica, segundo ele, o significado desses relógios é que eles são como “queijos” sim, queijos furados, o que indica que não são confiáveis, como se o nosso tempo não fosse seguro, fosse maleável, relativo.
As formigas (que raramente aparecem nos quadros de Dali) aparecem atacando um relógio, o que pode ser um sinal de ansiedade, nervosismo, que o tempo nos proporciona.
Outra característica do surrealismo de Salvador é a abordagem de detalhes irrelevantes e indefinição do tema principal, como a presença de duas pedras iguais com suas sombras, e a ausência de sombra na pedra do lado esquerdo da árvore.
Abaixo podemos ver o relato do próprio Salvador Dalí a respeito de como criou sua obra:
«… No dia em que decidi pintar os relógios, pintei-os moles. Isso aconteceu numa noite de fadiga. Tinha uma enxaqueca, uma dor que muito raramente me atingia. Tínhamos pensado ir ao cinema com alguns amigos, mas no último momento decidi ficar em casa. Gala sairia com eles e eu deitar-me-ia cedo. Tínhamos acabado o jantar com um excelente camembert e, logo que fiquei sozinho, coloquei os cotovelos na mesa, refletindo um momento nos problemas postos pelo «supermole» deste queijo fluído. Levantei-me e fui para o atelier para dar, como