Análise da prevalência de Endometriose, uma das doenças ginecológicas mais comuns em mulheres em idade reprodutiva, no Brasil e Bahia nos últimos cinco anos.
Análise da prevalência de Endometriose, uma das doenças ginecológicas mais comuns em mulheres em idade reprodutiva, no Brasil e Bahia nos últimos cinco anos.
Introdução: Endometriose é uma das doenças ginecológicas mais comuns em mulheres na idade reprodutiva, caracterizada pela presença de tecido endometrial glandular e/ou estromal fora dos limites uterinos e representa causa frequente de dor pélvica crônica e infertilidade. A prevalência mundial está estimada em aproximadamente 10% em mulheres na idade reprodutiva. O diagnóstico de endometriose ainda é um dilema e geralmente leva muitos anos e representa um dos maiores problemas no contexto clínico desta doença, sendo o mapeamento dos focos de extrema importância na escolha da modalidade terapêutica e no prognóstico da paciente. A laparoscopia continua sendo o padrão-ouro do arsenal diagnóstico, mas a ultrassonografia transvaginal pode ajudar substancialmente na detecção da doença. A maioria dos radiologistas e ultrassografistas estão muito familiarizados com os aspectos ecográficos típicos dos endometriomas ovarianos.
Objetivo: Descrever e comparar retrospectivamente a quantidade de casos entre as cinco regiões brasileiras, o ano em que houveram mais casos e analisar todos os casos com a quantidade de casos registrados no Estado da Bahia, como forma de controle de qualidade, pela comparação com os dados da literatura
Material e Métodos: Trata-se de um trabalho retrospectivo, onde foram coletados e avaliados todos os dados sobre endometriose no período de Janeiro/2008 a Abril/2013 do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, por ser o órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, com responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações sobre saúde. Estatística descritiva foram utilizadas para descrever os resultados.
Resultados/Conclusões: Obtivemos um total de 80543 casos em um total de 64 meses. Comparando os últimos cinco anos,