ANÁLISE DA MÚSICA PERFEIÇÃO
ANÁLISE DA MÚSICA PERFEIÇÃO
Letícia Lins Braga
Fortaleza – CE
05 de Março de 2014
A cada verso da música perfeição, há uma reflexão acerca da nossa sociedade atual. Mesmo ela sido lançada em 1993 é uma música que se torna super moderna, pois retrata os problemas sociais de hoje. Pude perceber alguns pontos que ficam subentendidos pela interpretação, como a corrupção, violência, preconceitos, descasos com a educação, saúde, meio ambiente, direitos trabalhistas, entre outros. Portanto, irei comentar esta música com a análise mais voltada para o âmbito jurídico, relacionando os versos de perfeição com a ética.
Para analisarmos a música perfeição e para relacionarmos com a ética, precisamos entender o que é sujeito e objeto da ética. O sujeito ético é parte de uma humanidade social em que se constitui como indivíduo a partir dela e por refleti-la. E objeto da ética é composto por tipo de atos humanos: atos conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto.
Na música, retrata a morte de nossos valores sociais e de nossa ética. Por exemplo, quando fala: ”Celebrar a juventude sem escola”, está se referindo ao pouco investimento em educação no nosso país. Assim, as crianças e jovens do nosso país vão crescer sem o senso crítico, pois não receberam educação de qualidade. Papel fundamental tem a escola, entre outras instâncias da sociedade, como partidos políticos, sindicatos, igreja, movimentos sociais, associações de classe, ou seja, os estratos mais organizados da sociedade, tem um papel fundamental a desempenhar na formação do sujeito ético, do cidadão. E também, tem uma passagem que diz: ”O meu país e sua corja de assassinos, covardes, estupradores e ladrões”, podemos dizer que Renato convida aos cidadãos brasileiros a se levantar e celebrar a estupidez da espécie, a estupidez das nações, celebrar a estupidez de