Análise da Influência do Fluxo de Soldagem na Porosidade da Solda Obtida por Arco Submerso
(Analysis of Influence of Welding Flux on Porosity Obtained Submerged Arc Welding.)
Filipe da Rocha¹
Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciência tecnológica/Departamento de Mecânica, Joinville, Santa Catarina, Brasil
Resumo
1. Introdução
A soldagem por arco submerso (SAW) de acordo com diversos autores é muito similar ao processo MIG/MAG, isto é, o eletrodo em forma de bobina é alimentado através de uma unidade de alimentação em direção a peça, o qual vai sendo consumido, podendo ser em forma de arame tubular, fita ou cilíndrico (KANJILAL et al., 2012) (MARQUES et al., 2005). A proteção é feita pelo fluxo granular que pode variar a composição com ou sem aditivos e que produz uma completa cobertura do arco e da poça de fusão contra agentes oxidantes da atmosfera, a rápida perda de calor do cordão de solda e facilitando aos gases produzidos na soldagem emergirem da poça fusão (KANJILAL et al., 2012) (MARQUES et al., 2005). Deste modo, o arco não é visível e a soldagem desenvolve-se sem respingos, luminosidade e radiação, dispensando ao operador o uso de máscara ou capacete de proteção (PARANHOS e SOUZA, 1999) (GIMENES e RAMALHO, 2013), assim como produzem uma solda de ótima aparência, resistência e acabamento superficial. A facilidade de automatização do processo, segurança para o operador, elevada taxa de deposição de metal e boa qualidade de solda (PARANHOS e SOUZA, 1999) (MARQUES et al., 2005), a torna uma ótima ferramenta e de grande representatividade em diversos ramos da indústria, como plantas químicas, construção naval, estruturas pesadas, soldagens de tubos e vasos de pressão (KANJILAL et al., 2012) (PARANHOS e SOUZA, 1999).
Vasos de pressão são containers fechados que foram projetados para armazenar gases e líquidos com pressões e temperaturas muito diferentes das do ambiente em que estão inseridas, podendo ter variadas formas e