Análise da influência do Desgaste Natural de Componentes de Motores Bi-combustiveis na Geração de Emissões de Gases Nocivos ao Ambiente
Isabela Paredes, Bruno Campos, Marcelo Vandresen, Diovani Lencina, Milton Pereira
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina- Grupo de Pesquisa de Avaliação do Desempenho de motores de Combustão Interna
Laboratório da Automobilística
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RESUMO
Um veículo o qual utiliza dois combustíveis para trafegar é caracterizado como bi-combustível ou popularmente chamado carro “flex”. Estes combustíveis devem apresentar características semelhantes para que a combustão ocorra de forma ideal alcançando rendimento máximo nos quesitos desempenho e economia energética. Primeiramente realizaram-se estudos nesta área para comprovar a eficácia destes motores no âmbito das emissões de poluentes. Posteriormente esta primeira etapa partiu-se para parte experimental que consistiu na coleta de dados avaliada pelo analisador de gases TM 132 (Tecnomotor). Para simular a degradação dos componentes iniciou-se o processo de alterações de parâmetros, tais como: o tamanho e tipo de velas, temperatura da válvula termostática, obstrução da entrada de ar, utilização de diferentes tipos de combustível com variações nas porcentagens da mistura álcool/gasolina, número de bicos injetores associados à quantidade de cilindros operantes além de empregar usos com as configurações originais dos mesmos. Após o mapeamento destas informações efetuaram-se comparativos referentes às porcentagens de poluentes relacionadas a cada elemento degradado para provar que as mudanças ocasionadas alteraram significativamente o comportamento do motor, interferindo na sua característica poluente positiva ou negativamente. O propósito principal é desmistificar a polêmica referente aos carros bi-combustiveis serem ou não tão poluentes