Análise da estruturação e das práticas utilizadas para a coordenação de fluxo de produção em uma cadeia de suprimentos do setor de medicamentos no estado de Goiás.
As indústrias farmacêuticas vêm obtendo grande crescimento e destaque, tanto no Estado de Goiás como nacionalmente. O estado localizado na região centro-oeste, conta hoje com o segundo maior pólo farmacêutico do país, ficando atrás apenas do estado de São Paulo.
A concentração das indústrias no estado está quase totalmente presente no eixo: Goiânia-Brasília-Anápolis-Aparecida de Goiânia. Ressalta-se dentro desse contexto, a grande relevância do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), localizado na cidade de Anápolis, onde se encontram as maiores e principais empresas do estado, bem como do país. GeoLab, Teuto, Neo Química, são algumas delas.
Goiás ganhou destaque no cenário nacional devido aos seguintes fatores: sua localização estar exatamente no centro do Brasil contribuindo na distribuição dos produtos; a relativa proximidade de grandes capitais (Goiânia, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro); facilidades relacionadas aos incentivos fiscais.
O crescimento do setor industrial do estado é em grande devido às indústrias farmacêuticas. Segundo pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011, enquanto a indústria como um todo cresceu 5,4%, comparado a 2010, a de medicamento cresceu 38,1%. Através desses dados, fica evidente a importância do setor à economia estadual.
Em termos nacionais segundo dados levantados em 2012 pelo IBGE e presentes no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), a venda de produtos de medicamentos foi de R$ 20.882.393, enquanto à venda de produtos farmoquímicos registrou R$ 1.128.988. Como pode ser observado na TABELA 1, assim como a situação regional, houve crescimento de 4,61% no índice mensal comparado ao ano anterior do setor de medicamento. Infelizmente não existe o registro da participação de Goiás no cenário nacional em números, mas é sabido que esse aumento é causado em parte pela produção estadual.
TABELA 1 – Taxa de crescimento do setor de medicamentos