Análise da capacidade pulmonar dos pacientes com acidente vascular encefálico
O acidente vascular encefálico (AVE) é o surgimento agudo de uma disfunção neurológica, tendo como resultados sinais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais do cérebro devido a uma anormalidade na circulação cerebral. (O´SULLIVAN; SCHMITZ, 2004) Também denominado acidente vascular cerebral (AVC), é o termo utilizado para definir diversas circunstâncias em que o comprometimento vascular, com interrupção do suprimento sangüíneo para o encéfalo, devido à obstrução ou ruptura de um vaso, provoca um quadro deficitário em alguma região do cérebro. (MIRANDA, 2005) O cérebro é irrigado por vasos que o abastecem de oxigênio e outros nutrientes necessários à sobrevivência. Chamamos de AVE, a condição patológica de comprometimento súbito da função cerebral causado por inúmeras alterações, envolvendo um ou vários vasos sanguíneos extracranianos ou intracranianos. O paciente acometido do AVE apresenta disfunções respiratórias no que se diz respeito à sua capacidade pulmonar, encontrando-se alterada. É necessário para a equipe de saúde responsável pelo tratamento do paciente com AVE o conhecimento de quanto pode estar alterado a capacidade pulmonar deste paciente, sendo um fator problemático a ser solucionado. A fisioterapia respiratória consiste de recursos fisioterápicos que tem como finalidade a prevenção e/ou tratamento precoce das complicações respiratórias. Atuando na reeducação respiratória e diafragmática, realizando técnicas de reexpansão pulmonar, técnicas de desobstrução brônquica, suporte ventilatório e treinamento muscular respiratório. As técnicas e procedimentos fisioterapêuticos especializados na prevenção e tratamento das doenças respiratórias, objetivam a manutenção das vias aéreas pérvias, o volume pulmonar adequado a função da musculatura como um todo e do arco de movimento normal. A avaliação da Pimax (Pressão inspiratória máxima) e Pemax (Pressão expiratória máxima) se dá