Análise crítica sobre comunicação de compliance - stakeholders
Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Redes de Relacionamentos e Stakeholder
Análise Crítica
Comunicação de Compliance
Tâmara Cristina Attui Martins
São Paulo
2014
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INTRODUÇÃO
O cenário atual é propício para falar de ética. O país atravessa um momento importante da história, cujo tema corrupção está totalmente in vogue.
Corrupção, do latim corruptus, “degradar”. É assim que a sociedade está hoje: cortada em pedaços. Mas, o termo corrupção oficialmente é válido apenas para entes governamentais; ou seja, não existiria corrupção entre partes do setor privado.
Contudo, com o passar do tempo, o termo convencionou-se também neste setor.
Se hoje o tema está amplamente divulgado na mídia, não significa que não havia corrupção no passado. Mas significa que, hoje, o tema corrupção é mais divulgado nos veículos de comunicação como nunca fora.
Lei Anticorrupção
Há um pouco mais de um ano, a Lei nº 12.846/2013, mais conhecida como Lei
Anticorrupção, foi aprovada em agosto/2013 e com ela, surge a necessidade das empresas brasileiras se adequarem à nova realidade: criar um sistema de compliance, de maneira a estarem em conformidade com as leis e agirem de forma íntegra aos seus princípios.
Segundo GIOVANINI (2014, p. 51), um programa efetivo de compliance possui três vertentes: prevenção, detecção e correção, na qual a questão da comunicação permeia fortemente pelo pilar da prevenção.
DESAFIO
A frase da propaganda de cigarros Vila Rica, de 1976, originou a “Lei de Gérson”.
"Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo de um bom cigarro? Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!".
Gerson de Oliveira, garoto propaganda do cigarro, à época jogador de futebol, eternizou a peça publicitária e tornou-se ícone do “jeitinho brasileiro”, sintetizando a máxima de “fazer o errado parecer certo”.
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Então hoje, qual é o grande desafio dos departamentos de comunicação das