Análise Crítica - Exposição David Bowie
Desde o final de Janeiro, está sendo realizada a exposição do David Bowie, no Museu de Imagem e Som (MIS) na cidade de São Paulo.
Trata-se de uma exposição riquíssima em detalhes, trazida do museu londrino Victoria & Albert, onde há a retrospectiva da carreira do cantor, um dos clássicos da cultura pop. A exposição, distribuida em três diferentes andares, é realizada de maneira temática, fugindo da tradicional forma cronológica.
Um dos principais focos dessa mostra, sem dúvidas, é a moda. São encontrados, ao todo, 47 figurinos utilizados por Bowie em suas turnês, clipes e até mesmo filmes. A diversidade deles faz jus à famosa descrição que é concebida ao cantor, conhecido como “camaleônico”. Particularmente, um dos figurinos que mais se destacou foi o famoso macacão de vinil feito de maneira assimétrica e “bufante”, relíquia da turnê Aladdin Sane, de 1973. Além disso, há também coisas raríssimas e peculiares, como setlits de shows, rascunhos de suas canções, e até mesmo a colher que ele utilizava para o consumo de cocaína.
Outro detalhe que faz toda a diferença são os fones de ouvido que vão mudando de áudio à medida em que se caminha pela exposição. Há uma bela sinestesia, onde a visão e audição se misturam de maneira fantástica.
É curioso o fato de como o cantor sofreu diversas influências, como o teatro japonês Kabuki, até mesmo os movimentos do surrealismo, expressionismo e dadaísmo. A junção de diversas correntes tornou-o um ícone diferenciado e ditador de tendências não somente na música, mas também na moda.
Essa exposição permite-nos conhecer melhor não somente Bowie e sua carreira, mas também, ter contato com diferentes épocas da