Análise Crítica de Watchmen
As histórias em quadrinhos podem ser definidas, de forma simplificada, como uma sequência de quadros que expressam uma história, informação, ação, etc. É atualmente reconhecida como a nona arte e é uma das mais populares expressões artísticas do mundo.
Apesar de existir desde início das civilizações, como podemos encontrar em cavernas, murais e pedras espalhadas por todo terra, só teve sua importância e potencial artísticos e financeiro reconhecidos no final do século XIX, quando as primeiras tirinhas foram publicadas em um jornal de grande circulação nos Estados Unidos a América.
No dia 5 de maio de 1895, no caderno de domingo do jornal New York World uma tira chamada Down Hogan’s Alley (O menino amarelo), criada pelo artista norte-americano Richard Outcault (1863-1928). Inicialmente vistas como arte para crianças, as HQ’s sempre tiveram fortes ligações como o universo adulto, principalmente com temáticas relacionadas à política e critica social.
Durante a segunda Guerra Mundial, revistas como Captain America comics e Whiz comics, em que os heróis americanos apareciam combatendo nazistas do Velho Continente ganharam grande destaque. As histórias da época eram constantemente acusadas de promover o imperialismo e incitar o ódio dos americanos contra os inimigos de guerra.
Nos anos 1960, as histórias vendidas pela Marvel Comics (Timely Comics), que contava com roteiristas como Stan Lee, revolucionou o universo dos quadrinhos americanos ao trazer a luz super-heróis humanizados, como o Homem-Aranha (1962), os X-men (1963), o Hulk (1962), o Homem de Ferro (1963) e os Vingadores (1963), recriando o Capitão América.
A partir dos anos 1980 a Marvel e DC comics, principais editoras da época, passaram em investir na expansão de suas histórias, devido principalmente ao surgimento de novas editoras. Os quadrinhos tomaram as lojas de varejo e ficou popular entre jovens.
Nessa época, ainda durante a Guerra Fria surgiu uma das