Análise crítica das práticas usuais de ensino da ortografia.
Análise crítica das práticas usuais de ensino da ortografia.
Segundo o autor o ensino de ortografia não evoluiu como os outros aspectos do ensino da Língua Portuguesa, as escolas continuam tendo dificuldades em promover o conhecimento ortográfico a seus alunos, e as avaliações são apenas para identificar se o aluno esta escrevendo corretamente, isto fica claro ao verificarmos que os exercícios se baseiam em ditados.
O autor nos mostra uma pesquisa feita em Recife para alunos da 2ª a 4ª Série da rede Pública, onde se constatou que entre os professores a atividade mais usada para o ensino de ortografia é o ditado, e a correção é feita no quadro para que os alunos possam corrigir o que erraram.
Notou-se que os alunos são avaliados apenas como, os que fizeram certo e os que fizeram errado, não se preocupando em saber porquê o aluno escreveu com uma letra diferente e porquê ele achou que se escrevia daquela forma, diante dos erros punem os alunos fazendo que copiem o que escreveu errado quantas vezes acharem necessário. Mesmo nas escolas que reservam horário só para o treino de ortografia, além do ditado usam-se métodos como, cópias, memorização e recitação. O autor nos leva a refletir também sobre os exercícios que aparecem em muitos dos livros didáticos, possuem tarefas pobres que levam os alunos a memorizar e não a refletir sobre o porquê se usa R ou RR por exemplo, quando o aluno consegue avançar é por conta própria. O autor lembra ainda que os exercícios que encontramos nos livros didáticos, não foram feitos para ajudar o aluno a entender e sim memorizar, o resultado disto é os mesmos erros acontecendo ano após ano nas séries escolares.
As regras de memorização segundo o autor não garantem que o aluno mesmo reproduzindo-as várias vezes a compreenda, ele apenas imita o modelo certo. Para mudar esta situação do ensino de ortografia nas escolas, o autor acredita que é preciso mudar a atitude