Análise critica do curtamatragem

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O Curta metragem (POE)TRY - O poeta dita, mas quem edita? – primeira produção da Tórax Filmes, conta a história de um poeta que está escrevendo um livro, e através de uma linguagem lírica, a personagem narra os desafios por ele enfrentados para escrevê-lo e editá-lo. O filme começa mostrando o desenrolar das personagens – poeta e entrevistadora – se arrumando para um encontro no qual será realizada uma entrevista. Porém, esta é narrada durante tudo o processo do passo a passo de pré-encontro das personagens.
O poeta é crítico e possui personalidade forte. A entrevistadora o interroga de diversas maneiras a respeito de sua poesia, seu linguajar, entre outros. Contudo, ele a questiona/revida tudo o que lhe é perguntado e muda de assunto em praticamente todas estas perguntas. Por fim, ela lhe indaga sobre a edição do seu livro e fica sem resposta. Desta maneira, aguçando a curiosidade do espectador e o deixando com vontade de uma continuação, como também, respostas a esses anseios.
A produção faz uma analogia entre o nome poetry e verbo destacado no título “try” (do inglês, tentar). Utilizando-se do jogo de palavras ele diz que poesia não passa de tentativa, e que “de tanto arriscar, o risco acaba correndo solto”.
O filme possui uma boa fotografia, com planos curtos, predominantemente fechados, porém, faz uso, também, de closes e possui cortes rápidos. Além de utilizar em determinados momentos quadros simultâneos. A música utilizada, um ponto bem expressivo neste trabalho, contribuiu para reforçar a dramaticidade da sequência. A poética emerge desse conjunto de música, concepção das imagens e, por conseguinte, desse

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