Análise comparativa de alguns autores, no que tange ao estudo das figuras de linguagem em suas obras – aspectos positivos e negativos na construção do texto explicativo
Alexandre de Brito Rodrigues
Susana König Martins
Tânia Regina Monteiro
1. INTRODUÇÃO
As palavras são usadas fundamentalmente como instrumento de comunicação. Se não são sempre o recurso mais eficaz, pelo menos são o mais imediato na comunicação entre os homens. Quando as pessoas perceberam que podiam trocar entre si mensagens, conteúdos psíquicos, por meio de palavras, não é difícil imaginar que tenham passado a trabalhar a qualidade deste comércio simbólico, visando a impressionar melhor o receptor da mensagem. O homem descobriu que não existem conteúdos psíquicos puros, em si mesmos, mas que sua própria natureza é alterada pela formalização. As palavras não são uma roupagem dos conteúdos, mas o seu rosto visível. FIGURAS DE LINGUAGEM são modos especiais de empregar e combinar as palavras, dotando-as de uma nova energia significativa. As figuras de linguagem não são meros ornamentos inúteis para um texto literário. Seu emprego objetiva ampliar a expressividade de uma ideia e auxiliar o leitor/ouvinte a compreender melhor os textos literários, levando-o a perceber os vários universos de significação da linguagem em seu aspecto figurado.
2. ANÁLISE COMPARATIVA DAS FIGURAS DE LINGUAGEM, TOMANDO COMO FOCO ALGUNS AUTORES – ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
Este estudo que aqui se concretiza, visa a observar as diferenças e/ou semelhanças na forma de abordagem das figuras de linguagem, frente aos seus empregos e múltiplos sentidos nos textos a que são inseridos. Observando algumas gramáticas ou manuais de gramática da língua portuguesa, percebe-se que é comum o uso dessas figuras em frases soltas, desconectadas de seus textos originais, como ponto de partida para a análise. 1. A propaganda é a alma do