António de Oliveira Salazar

1461 palavras 6 páginas
A fase Sensacionista e Futurista em Álvaro de Campos Depois de ter passado pela fase Decadentista (que, ficticiamente, terá ocorrido antes da fase Sensacionista e Futurista), Álvaro de Campos, vai, efetivamente, conseguir experimentar as novas sensações que procurava, ligando-se à vivência plena do mundo conforme o conhecemos após a revolução industrial, caracterizado pelo cosmopolitismo, pela agitação e pelo progresso. Na sua fase sensacionista, Álvaro de Campos é influenciado pela obra de Walt Whitman, poeta americano. Pretendendo sentir tudo, de todas as maneiras, Álvaro de Campos é também unanimista, pois pretende reunir em si todas as possibilidades de sensação, experimentadas por cada pessoa do presente, do passado e do futuro. Uma vez que Campos entende que a modernidade, a indústria e o progresso poderiam possibilitar-lhe novas sensações ainda não experimentadas, na esteira de Marinetti, torna-se, também, um poeta futurista, cantando a máquina, as fábricas e o ruído dos motores. No entanto, enquanto Marinetti canta apenas o futuro, Campos canta o passado, o presente e o futuro; enquanto Marinetti apenas vê o lado positivo da modernidade, Campos canta também o seu lado negativo. Por outro lado, Campos é sadomasoquista e melancólico, sentindo saudades da sua infância irremediavelmente perdida, assuntos não abordados na obra de Marinetti.

No poema “Ode Triunfal”, Álvaro de Campos canta o triunfo da modernidade e da civilização. É descrito um ambiente moderno, mecânico e dominado pela técnica e pelas consequências da revolução industrial. A Natureza de Caeiro é substituída pelo mundo moderno e civilizado, sendo cantadas as fábricas como uma Natureza tropical, com uma flora e uma fauna artificial e esplêndida. O poema não pretende cantar o belo, mas a força, por isso, Campos observa que um automóvel último modelo ou o binómio de Newton são tão belos como uma obra de arte (Vitória de Samotrácia ou a Vénus de Milo).

No poema,

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