António de Oliveira Salazar - Biografia

RAÍZES E ASCENSÃO
António de Oliveira Salazar nasce em 1889, em Vimieiro, Santa Comba Dão.
Cresce como todas as crianças, mas é franzino e taciturno.
Ingressa no seminário de Viseu em 1900, onde permanecerá durante 8 anos. Atribuiu aos padres que o educaram o melhor da sua "formação moral e disciplina intelectual", segundo palavras do próprio.
Em 1908, recebe as Ordens Menores e dá explicações e é prefeito no Colégio Via Sacra, de Viseu.
Em 1910, quando a república se implanta, inscreve-se na Faculdade de Direito, em Coimbra.
Aí, habita numa "república", com Gonçalves Cerejeira, futuro patriarca de Lisboa e um dos grandes elos afetivos da sua vida.
É em Coimbra que Salazar entra na vida política e onde adere ao Centro Académico da Democracia Cristã.
Funda um semanário, "O Imparcial", onde escreve com um pseudónimo, Alves da Silva.
Em 1917, é nomeado professor assistente da cadeira de Ciências Económicas.
Com o assassinato de Sidónio Pais, em 1918, adensam-se as veleidades de uma restauranção da monarquia. Reina a perturbação na república.
Em 1921, aceita ser candidato pelo Centro Católico de Guimarães. É eleito e assiste a uma única sessão legislativa em S. Bento, onde pede a sua demissão de deputado e regressa a Coimbra.
A 28 de maio de 1926, o general Gomes da Costa, põe termo à Primeira República e instaura uma ditadura militar.

Em junho de 1926, Salazar assume a pasta das finanças, cargo que abandona dias depois, alegando falta de condições políticas. Regressa a Coimbra.
Com Óscar Carmona no presidência da República, Salazar aceita regressar à pasta das finanças, em abril de 1928.
Exige reforço de poderes e é-lhe dado direito de veto sobre o aumento de despesas de outros ministérios.
Em 1930, lança a conceção do Estado corporativo.
Em julho de 1930, na sequência de um discurso seu, são lançadas as bases da União Nacional. Em 1932, Salazar é escolhido como 1º presidente da comissão central da União Nacional.
Em julho de 1932, Carmona chama