Antropologia Semin Rio Microquimerismo

Texto: Maternidades, microquimerismo e identidades: os novos “laços de sangue”?

Autora: Ilana Löwy

Sobre a autora:

ILANA LÖWY (Ilana Zelmanowicz)
Ilana Löwy é bióloga, historiadora da medicina e das ciências biomédicas, diretora de pesquisa no INSERM – Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica. Sua área de interesse é nas interações entre Biomedicina e Estudo de Gênero: assistência médica à procriação, história da contracepção, utilização de hormônios sexuais em/como medicamentos, cânceres femininos, pré-natal, etc.
Sua investigação centra-se em 4 assuntos de interesse que são: Relação entre a investigação laboratorial e clínica durante o século XX;
A revolução bacteriológica (a história da bacteriologia e imunologia)
A história da medicina e das ciências biomédicas em países “periféricos” (da América Latina e Leste Europeu);
Gênero e biomedicina
O convívio de Löwy com esses diversos saberes nos remete ao hibridismo definido por Latour que apresenta a produção científica como intrinsecamente híbrida, constituída por uma rede de elementos, que, convergindo para um nó formalizado pelo laboratório, produz as tecnologias que irão afetar a sociedade. (Latour, 2000)
Fez mestrado em Bioquímica na Universidade de Tel Aviv (Israel) e na sequência foi desenvolver trabalhos na Universidade de Paris VII, formando-se lá em História da Ciência.
Ao longo da sua carreira passou por países como Israel, França, Alemanha, Estados-Unidos, Inglaterra e Brasil.
No Brasil, fez alguns trabalhos no Instituto Rockfeller (Instituto Norte Americano que também tem atuação no Rio de Janeiro desde 1916), e publicou um livro em que discute a febre amarela no Brasil: VÍRUS, MOSQUITOS E MODERNIDADE. A FEBRE AMARELA NO BRASIL ENTRE CIÊNCIA E POLÍTICA. Löwy I. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006. 427pp.
Ilana Löwy fez aniversário recentemente, 11 de novembro (1948). Tem 66 anos. É ex mulher de Michel Löwy.

Resenha

Microquimerismo: técnicas novas e novos