Antropologia - estranhamento
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A antropologia é discutida a partir da observação de costumes e hábitos de povos distintos. Distinção, termo esse que deu origem ao estudo antropológico. Através de outros pesquisadores - em destaque os psicólogos - foi observado que todo pensamento gera um sentimento, este que gera sentimentos chamados secundários (raiva, repulsa, abatimento, etc.), pois são sentimentos gerados já pela adaptação de circunstâncias. Enfim, a diferença entre os povos gerou num primeiro momento estranheza, surpresa ou até vergonha, posteriormente adveio raiva, medo ou outros sentimentos consequentes da primeira vista. O estudo antropológico percebeu que estranhamos o que é novo, e com o passar dos anos com a colaboração de pesquisadores, estudos aprofundados, trabalhos de campo, a antropologia conseguiu o que é chamado de relativização, ou seja, compreender o que é diferente da nossa cultura. Tal observação, assim como diversas outras dentro do estudo do homem, só pode ser concluída através de um estudo próximo e duradouro das culturas, onde foi preciso migrar para os locais e se aprofundar na vida do outro, viver o que o outro vive e se habituar aos seus devidos costumes para assim, entender por completo sua cultura. Dentro do chamado trabalho de campo há obstáculos a serem ultrapassados, como por exemplo, a dificuldade dos povos de se ''abrirem'' para o estrangeiro. É necessária uma explicação bem detalhada do propósito do interesse nas informações, e ainda como seriam expostos tais relatos. A partir dessa viagem profunda na cultura alheia podem-se perceber diversos fatores e alguns deles podem chamar muito a nossa atenção, aproveito para ressaltar aquela velha história do fator de aproximação ou estranhamento, causando-nos medo, repulsa, interesse, surpresa, indagação, curiosidade, estímulo e entre outros sentimentos. Permito-me a partir daí entrar na questão da distância social e psicológica dentro de uma sociedade. Dentro do estudo do trabalho de campo é possível