Antropologia Direito à Diferença

678 palavras 3 páginas
É perceptível que no texto “Direito à diferença” há uma ênfase em analisar os modos de vida distintos, cultura e concepções sociais e como eles podem afetar na vida de um indivíduo. Em termos de intertextualidade, colocamos o filósofo Zygmunt Bauman aonde suas ideias se assimilam ao texto. No século XX ocorreu a fragmentação da sociedade e da vida humana, onde as coletividades foram individualizadas, ou seja, começou a se pensar mais no indivíduo. É nesse período que a Antropologia ganhou mais espaço e se consolidou no estudo da alteridade.
É unívoca que o mundo está em constante transformação, a exemplo disso temos a sociedade de produção na transição para a sociedade de consumo, o totalitarismo para a democracia, e é claro, a redefinição de identidades. Bauman em sua entrevista visa que esta mudança ocorre frequentemente de acordo com sua vontade e ocasião que a favorece; e que o destino é algo que acontece sem influência da pessoa, ou seja, na sua realidade haverá certas quantidades de escolhas ocasionadas por essas fatalidades as quais não se têm controle. Desse modo, se você tivesse nascido rico ou pobre, branco, vermelho ou negro, imigrante ou não, suas opções seriam variadas e estariam previamente determinadas. Assim, é nesse instante em que surgem as diferenças que se tornam desigualdades.
No texto é evidente que antropólogos estudem sobre a diferença na sociedade e vise pelas “minorias”, que é qualquer grupo situado em classe social e politicamente antagônico em relação aos grupos preponderantes. Essa classe pode ser denominada como o grupo que sofre discriminação na sociedade ou Estado em que vivem. No entanto, ela não deseja negar suas características, porém, almejam o seu reconhecimento como conjunto das unidades abrangentes. Todavia, o preconceito ainda prevalece e seu posicionamento na escala social ocasiona exclusão. Em um momento, a cor aparece como elemento decisivo, em outro, é crucial a escolaridade, o gênero, a religião, a "casta" ou a

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