Antropologia Cultural
Nomes: Sara Avelino, Thaianne Batalha, Riccardo Gomes.
Identidade de Gênero: O binarismo e o papel da Moda na sua desconstrução Muito tem se discutido – e principalmente se questionado sobre as questões de gênero na sociedade. O feminismo tem ganhado mais espaço nos últimos anos e prova disso são mulheres de alta influência no meio popular como Beyoncé, Emma Watson e Madonna fazendo declarações a respeito da temática de gênero. Atualmente temos visto desfiles de roupas “masculinas” sendo protagonizados por modelxs mulheres, justamente questionando essa divisão binária do masculino/feminino. Já se foi o tempo onde a saia era da mulher e a calça do homem. O assunto não é novo, no ínicio do século a estilista Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, já havia trocado saias bufantes por calças compridas e espartilhos por camisetas. Chanel ousou e deu o seu primeiro passo num movimento que perduraria até os dias de hoje. Em 1970 Yves Saint Laurent colocou o típico Smoking num corpo feminino e fez com as as mulheres se empoderassem do traje. O momento foi propício, uma década mais tarde vieram as ombreiras, terninhos e as mulheres foram conqusitar seu espaço no mercado de trabalho. Mulheres se apropriando da vestimenta masculina foi algo que nos acompanhou desde o ínicio do século como percebido, mas e o contrário? Porque é estranho pensar em homens de saia godê enquanto mulheres desfilam tranquilamente com seus terninhos? Porque azul para meninos e rosa para meninas? Bonecas e Carrinhos? Video-games e Maquiagem? O que é se comportar como homem e como mulher? Qual o papel social da identidade de gênero e a função da Moda na desconstrução do binarismo? O indivíduo atual se encaixa no conceito binário? O fato é que o vestuário masculino pouco mudou nas ultimas décadas comparadas à mudança no vestuário feminino. Após o estilo chefe de família no contexto da sociedade patriarcalista, passando por