antropologia amazônica
A introdução dos portugueses nos ideais de colonização da Amazônia desde o tempo em que Belém estava adjunto ao estado do Maranhão, começaram pela agregação dos missionários na obra de “civilização” dos índios e essa pode ter sido considerada uma das maiores revoluções que os portugueses fizeram pois “...toda a Amazônia foi ocupada pela obra missionaria” segundo Vidal (2003, p.74).
Toda essa obra tinha uma segunda intenção que seria a escravização dos índios para servir os portugueses, eles ensinaram basicamente eles a escrevem, lerem, conviverem em uma sociedade hierarquizada porém a ideia não deu muito certo muitas sociedades indígenas não aceitaram a ideia. Com o passar dos anos essas sociedades se perderam no tempo, tanto em costumes, crenças e até mesmo a língua.
Nos tempos modernos depois de muitos anos com estudos científicos pode-se perceber que o índio ele tinha uma sociedade avançada como política, leis e que apesar de não possuírem uma língua escrita, já que muitas se perderam no tempo, eles tinham plena conscientização de como viver em sociedade. O etnocídio de algumas dessas culturas jamais poderão ser recuperadas.
A emigração dos europeus foram acontecendo normalmente, o índice de portugueses no Brasil foi aumentando principalmente depois da vinda da Coroa Portuguesa em 1808, teve um período que o Rio de Janeiro teve maior número de portugueses depois de Lisboa. A miscigenação desse grupo com os indígenas foi impossível de não acontecer, porém não foram só os eles que seriam os grandes protagonistas também teve a vinda dos espanhóis, italianos, sírios, libaneses, turcos claro que em uma quantidade menor.
Durante a transição de império para republica em um contexto amazônico, estava-se vivendo o primeiro ciclo da borracha que segundo Fonseca (2011, p. 289) “...produzia enormes lucros no mercado internacional, ficando na região produtora apenas uma pequena parcela dos vultuosos ganhos, que foi utilizada pela classe