Antropofagia
O Movimento Antropofágico foi uma manifestação artística brasileira da década de 1920, fundada e teorizada pelo poeta Oswald de Andrade.
Significado de Antropofagia:
A palavra significa literalmente comer carne humana.
Antropófago, aquele que come carne humana, canibal.
Geralmente tem caráter de ritual.
Obras:
A Antropofagia tem entre seus principais marcos a pintura Abaporu de Tarsila do Amaral e o livro Cobra Norato de Raul Bopp.
l Em sua acepção original, “antropofagia” designa as práticas sacrificiais comuns em algumas sociedades tribais – algumas sociedades indígenas do Brasil, por exemplo -, que consistiam na ingestão da carne dos inimigos aprisionados em combate, com o objetivo de apoderar-se de sua força e de suas energias. A expressão foi utilizada metaforicamente por uma das correntes do modernismo brasileiro, querendo significar uma atitude estético-cultural de “devoração” e assimilação crítica dos valores culturais estrangeiros transplantados para o Brasil, bem como realçar elementos e valores culturais internos que foram reprimidos pelo processo de colonização
O Manifesto Antropófago foi publicado em São Paulo pelo modernista Oswald de Andrade, em maio de 1928, no primeiro número da “Revista de Antropofagia”. A antropofagia oswaldiana deve ser vista como uma estratégia criativa, cujo intuito era questionar as bases político-econômico-culturais impostas pelo colonizador em nosso meio artístico e intelectual. A reivindicação antropofágica podia ser vista como a metáfora do que deveria ser repudiado, assimilado e superado em favor da independência cultural do País. Dialogando com as vanguardas européias (os “ismos”) e os inúmeros manifestos da época, Oswald vai assumir uma postura radicalmente crítica frente à cultura brasileira. Lança mão da paródia, da blague, do riso, da anarquia para realizar a “canibalização” cultural das nossas fontes primitivas reprimidas (“Tupy or not tupy, that is the question”) e das experiências e