ANTROP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA JURÍDICA
DOCENTE: JEAN PATRÍCIO
DISCENTE: MARKDYANE ANDRÉ DE ALMEIDA
PROCESSO SOCIOCULTURAL: CLASSE, COR E PRECONCEITO.
JOÃO PESSOA
2014
Na tipologia das classes sociais veem-se dois aspectos conflitantes, mas mutuamente complementares. O patronato de empresários, cujo poder vem da riqueza através da exploração econômica; e o patriciado, cujo mando decorre do desempenho de cargos, tal como o general, o deputado, o bispo, o líder sindical e tantos outros. Naturalmente, cada patrício enriquecido quer ser patrão e cada patrão aspira às glórias de um mandato que lhe dê, além de riqueza, o poder de determinar o destino alheio.
Nas últimas décadas surgiu e se expandiu o estamento gerencial das empresas estrangeiras que passou a constituir o setor predominante das classes dominantes. Ele emprega os tecnocratas mais competentes e controla a mídia, conformando a opinião pública, além eleger parlamentares e governantes.
As classes subalternas, formadas por um bolsão da aristocracia operária, que têm empregos estáveis, sobretudo os trabalhadores especializados, e por outro bolsão que é formado por pequenos proprietários, arrendatários, gerentes de grandes propriedades rurais, etc.
Abaixo desses bolsões, formando a linha mais ampla do losango das classes sociais brasileiras, fica a grande massa das classes oprimidas dos chamados marginais, principalmente negros e mulatos, moradores das favelas e periferias da cidade. São os boias‐frias, os empregados na limpeza, as empregadas domésticas, as pequenas prostitutas, quase todos analfabetos e sem instrução para reivindicar. Seu carma é entrar no sistema, o que sendo impraticável, os situa na condição da classe intrinsecamente oprimida, cuja luta terá de ser a de romper com a estrutura de classes, é desfazer a sociedade para refazê‐la.
Essa estrutura de classes engloba e organiza todo