Adriana Antrop
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
PROFESSOR: ANTONIO CARLOS MACHADO
ALUNO(A): ADRIANA HELENA MARTINHO DA SILVA (jmjfc@hotmail.com)
RESUMO DO IV CAPÍTULO DO LIVRO O HOMEM, QUEM É ELE? DE B. MONDIN
VONTADE – LIBERDADE - AMOR (HOMO VOLENS)
“Homem de vontade”,” homem de caráter”,” homem decidido”,” homem livre” são expressões comuns na nossa linguagem para designar um tipo ideal de homem. Porém, vontade, caráter e liberdade não são qualidades de alguns poucos homens, mas pertencem ao homem enquanto tal. Ele, além de dotado de somaticidade, de vida e de inteligência apresenta-se dotado de vontade: é o Homo volens.
Essa capacidade de autodeterminação, esse querer caracteriza o homem tão profunda e especificamente quanto o conhecer, o falar, o trabalhar. E esse querer pode se definido como forma de inclinação, apetite ou tendência. A filosofia clássica chama de apetitus naturalis ou inclinação natural que exige conhecimento prévio, é intrínseco da própria natureza da coisa. Alguns filósofos como Aristóteles e Santo Tomás de Aquino colocam essa filosofia como o término da realização completa da própria coisa. “A cada forma corresponde uma inclinação própria”. Mas os seres possuidores de conhecimento, além de apetite natural são dotados também de apetites, inclinações originadas pelos objetos que são conhecidos. Esses apetites pertencem ao homem. A esse último predomina o apetite intelectivo ao qual chamamos de vontade.
A vontade humana possui algumas propriedades: Humanidade, a vontade é do homem, é o homem mesmo; Mundanidade, polarizada para objeto exterior, de alguma maneira, diz respeito ao mundo; Volubilidade, não concentra o querer de forma constante; Alienação, vontade de querer o que não deveria querer, e não procurar o que deveria alcançar; Conformismo quer o que os outros querem; Transcendência, o querer das coisas espirituais, quer mais do que efetivamente consegue; Liberdade, querer autônomo, tem a percepção