Antonio gramsci
Nasceu em Sardenha (Ilha do Mar Mediterrâneo pertencente à Itália) e faleceu em Roma. Foi um cientista político comunista e antifascista ltaliano. Sua família passou por diversos comunas de Sardenha, apesar das dificuldades Gramsci venceu um prêmio que lhe permitiu estudar literatura na Universidade de Torino. A cidade na época passava por um grande processo de industrialização, surgiram os conflitos sociais-trabalhistas, Gramsci freqüentou círculos comunistas. Em 21 de janeiro de 1921 participou da formação do (PCI) Partido Comunista Italiano, em 1922 foi a Rússia e voltou com instruções para combater o fascismo. Em 8 de novembro de 1926 a polícia Italiana prendeu Gramsci, foi condenado a 5 anos de confinamento, neste tempo sua saúde estava declinando. No tempo em que ficou prisioneiro escreveu os 32 Cadernos do Cárcere de 2.848 páginas, estes trazem reflexões que influenciaram pensadores atuais.
Teoria: Gramsci não postula uma sociedade sem Estado, mas uma nova sociedade que cria um novo tipo de Estado. O primado do público não significa estabelecer um aparelho estatal que regule coercitivamente a atividade dos indivíduos e dos grupos. O interesse social e as organizações públicas, que devem ser criadas continuamente, não sufocam as liberdades individuais. Nem existe uma idéia de totalidade. Ao afastar-se da concepção liberal, Gramsci não abraça as teorias totalitárias do Estado nem adere a visões comunitaristas ou populistas. A totalidade e a organicidade que Gramsci defende é a que surge (e precisa sempre recriar!) das relações livres e conscientes de sujeitos sociais que, nas diferenças e nos conflitos, chegam a construir um consenso ativo e uma hegemonia cuja estabilidade depende constantemente da avaliação e da aprovação da sociedade. Gramsci não trabalha para erguer um Estado que distribua benefícios e proteção, mas para elevar intelectual e moralmente camadas cada vez mais amplas da população. Ao defender a condição de