Antimatéria
A presença da antimatéria no universo era considerada apenas uma teoria. Em 1928, o físico britânico Paul A.M. Dirac revisou a famosa equação de Einstein (E = mc2) e concluiu que Einstein não considerou que o "m" na equação – massa – poderia ter propriedades tanto negativas como positivas. A equação de Dirac (E = + ou – mc2) permitiu considerar a existência de antipartículas no nosso universo. Não só o elétron tem sua versão transformista, mas todas as partículas (prótons, nêutrons e até seus constituintes, os quarks) possuem antipartículas. É como se houvesse todo um esquema alternativo para a construção do Universo.
Origem e disponibilidade
É possível que partículas fossem mais numerosas que antipartículas no momento do Big Bang, portanto, após possíveis colisões, elas foram tudo o que restou. Pode não haver antipartículas naturalmente existentes em nosso universo hoje. Entretanto, cientistas descobriram um possível depósito de antimatéria próximo ao centro da galáxia, em 1977. Se isso realmente existir, significa que a antimatéria existe naturalmente, eliminando a necessidade de fabricação de nossa própria antimatéria.
Classificação
pósitrons - elétrons com uma carga positiva ao invés de negativa. Descobertos por Carl Anderson em 1932, os pósitrons foram a primeira evidência de que a antimatéria existe; antiprótons - prótons que possuem uma carga negativa ao invés da carga positiva normal; em 1955, pesquisadores de Berkeley Bevatron produziram um antipróton; antiátomos - emparelhando pósitrons e antiprótons, cientistas do CERN, Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, criaram o primeiro antiátomo; nove átomos de anti-hidrogênio foram criados, cada um durando apenas 40 nanosegundos; já em 1998, pesquisadores do CERN estavam impulsionando a produção de átomos de anti-hidrogênio para 2.000/h.
Matéria X Antimatéria
Quando a antimatéria entra em contato com a matéria normal, essas partículas