Antihipertensivos

ANTI-HIPERTENSIVOS

INTRODUÇÃO:
A hipertensão arterial é definida, de modo convencional, como uma elevação duradoura da pressão arterial acima ou igual a 140/90 mmHg. A terapia anti-hipertensiva efetiva reduz acentuadamente o risco de acidentes vasculares cerebrais, de insuficiências cardíaca e renal devido à hipertensão. Os fármacos pode m atuar de duas formas para a diminuição da pressão arterial, por meio de suas ações sobre a resistência periférica, o débito cardíaco ou ambos.
Fármacos:
Diuréticos
Uma das primeiras estratégias no tratamento da hipertensão arterial consistia em alterar o equilíbrio do Na+ pela restrição de sal na dieta. A alteração farmacológica do equilíbrio do Na+ tornou-se prática com o desenvolvimento dos diuréticos tiazídicos ativos por via oral, o mecanismo de ação ainda não está totalmente elucidado, no entanto sabe-se que estes atuam na diminuição do volume extracelular através da interação com o cotransportado Na-Cl sensíveis a tiazídas no rim, levando a uma queda do débito cardíaco. A hidroclorotiaziada pode abrir canais de K+ ativados por Ca²+ , levando à hiperpolarização das células musculares lisas vasculares, o que, por sua vez, resulta no fechamento dos canis de Ca²+ do tipo L e menor probabilidade de abertura, com consequente diminuição da entrada de Ca²+ e redução da vasoconstrição.
- Alguns cuidados
A perda urinária de K+ pode representar um problema com o uso dos tiazídicos. Os inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) e os antagonistas dos receptores de angiotensina atenuam, em certo grau, a perda de potássio induzida por diuréticos, esse abordagem deve ser considerada se houver necessidades de um segundo fármaco para obter uma redução adicional da pressão arterial além daquela alcançada com o diurético isoladamente. A administração de inibidores da ECA ou de antagonistas dos receptores de angiotensina com outros agentes poupadores de K+ ou com suplementos de K+ exige muita cautela; a associação de