antiguidade
Durante o Império, romanos de posses continuaram a contratar artistas gregos para decorar suas suntuosas residências. O governo romano, igualmente, tornou-se também um grande patrocinador de arte e financiou, além da criação de novas cidades, templos, monumentos e esculturas para a glorificação dos imperadores.
O declínio do império, a partir do século III, foi acompanhado pelo declínio da tradição clássica e o crescente prestígio do cristianismo, em detrimento do paganismo, trouxe novos temas à arte greco-romana. Mesmo assim, a arte grega não desapareceu: as mais antigas imagens de Jesus Cristo, por exemplo, seguiam fielmente o estilo greco-romano "pagão" e mostravam-no jovem e sem barba.
Do século IV em diante, com o estabelecimento do Império Romano do Oriente, a arquitetura e o mosaico, especialmente, tiveram grande impulso. Novas influências orientais vieram então se unir aos elementos gregos, romanos e cristãos dos séculos anteriores e moldar o estilo bizantino primitivo, característico dos séculos V e VI.
Os gregos criaram, ao longo de sua história, as mais variadas formas de arte — desde as mais simples, como as moedas, até as verdadeiramente monumentais, como templos, estátuas em tamanho natural e maravilhosos relevos.
Muitas dessas obras se perderam graças a sucessivos terremotos, incêndios, demolições, guerras e saques, em diversas épocas. Além das inevitáveis perdas acidentais, houve também destruição intencional, como o caso dos monumentos demolidos para a reutilização do mármore em construções e o das estátuas de ouro e bronze derretidas para aproveitamento do metal.
Chegaram aos