Antiglobalização
O termo antiglobalização designa os que se opõem aos aspectos capitalista-liberais da globalização.
É um movimento que reivindica o fim de acordos comerciais e do livre trânsito de capital. Opõem-se ainda os antiglobalistas à formação de blocos comerciais como o NAFTA e a ALCA.
Alguns dos que se identificam como antiglobalistas propõem, também, alternativas ao regime econômico capitalista, como o socialismo, o comunismo e a anarquia.
Outros, manifestam preocupação com danos ao meio ambiente e aos direitos humanos, entre outros fatores que julgam serem produto da globalização capitalista.
Para o Dr. Daniele Conversi, a 'globalização cultural', na sua forma atual, pode ser entendida como a importação, em via de mão única, de itens culturais estandartizados e ícones de um único país, os Estados Unidos, numa 'americanização' altamente superficial, incoerente, fracional e deficiente, em que os outros povos "como macacos, imitam algo que eles nem mesmo entendem".
Manifestações
A designação surgiu após as manifestações da Acção Global dos Povos que promoveu vários "Dias Globais de Acção contra o Sistema Capitalista" com manifestações por todo o mundo com início em 18 de Junho de 1999 (Colónia, Alemanha) durante a cimeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e 30 de Novembro de 1999 (Seattle, EUA) por ocasião da cimeira da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A 30 de Novembro houve manifestações em dezenas de países e em dezenas de cidades dos Estados Unidos da América. Esse dia ficou marcado pelas manifestações de Seattle, que atingiram proporções tais que impediram a chegada de muitos delegados ao local da cimeira. Foi um dia que ficou na história pela mediatização que foi dada às cenas de violência em Seattle e a mudanças nos discursos oficiais acerca da globalização. Porém o movimento já tinham ocorrido manifestações durante os anos 90 como em Outubro de 1993 em que mais de 500 mil pessoas se juntaram em Bangalore na Índia para protestar