Antibióticos
São bactericidas em geral e os mecanismos de defesa celular e humoral do hospedeiro são essenciais para a erradicação final da infecção. Possuem ampla faixa de atividade contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
MECANISMO DE AÇÃO: São análogos estruturais e antagonistas competitivos do PABA (ácido paraaminobenzóico), impedindo a utilidade normal do PABA para a síntese de ácido fólico, pelas bactérias. Os microorganismos sensíveis são aqueles que precisam sintetizar o ácido fólico, aquelas que utilizam o ácido fólico pré-formado não são afetados, igualmente ao homem.
A trimetoprima é um dos agentes mais ativos que exerce sinergismo quando utilizado com uma sulfonamida.
Infecções do trato urinário – não é mais a primeira escolha devido a resistência. Todavia, o sulfisoxazol pode ser utilizado em áreas que a resistência não e elevada.
Toxoplasmose – pirimetamina + sulfadiazina é o tratamento de escolha.
Infecção do trato urinário – quando não complicadas no trato inferior, Também nas infecções crônicas e recorrentes.
Trato respiratório – nas exacerbações agudas de bronquite crônica, mais não deve ser utilizada na faringite estreptocócica. É eficaz na otite média aguda em crianças e na sinusite em adultos.
Infecções gastrintestinais: Constitui uma alternativa para as fluoroquinolonas no tratamenta da Shiguelose, porém, a resistência está cada vez maior a este fármaco. Também é se segunda escolha para tratamento da febre tifóide.
QUINOLONAS (inibidores da TOPOISOMERASE)
Quinolona – ácido nalidíxico Fluoroquinolona – ciprofloxacino, norfloxacino, ofloxacino, levofloxacino outros.
MECANISMO DE AÇÃO: Agem a nível de DNA. As quinolonas atuam através da inibição de uma ou de ambas as topoisomerases tipo I procarióticas em bactérias sensíveis, a DNA girase (topoisomerase I) e a topoisomerase IV. As quinolonas inibem primariamen-te a DNA girase nos microrganismos Gram-negativos e também inibem a topoisomerase IV nos