Antibioticos
O primeiro antibiótico identificado pelo homem foi a penicilina. Alexander Fleming, médico microbiologista do St. Mary's Hospital, de Londres, pesquisando substâncias capazes de combater bactérias em feridas, esqueceu algumas placas sobre a mesa, ao tirar férias. Ao retornar, observou que suas culturas de Staphylococcus aureus estavam contaminadas por mofo e que, nos locais onde havia o fungo, existiam halos transparentes em torno deles, indicando que este poderia conter alguma substância bactericida.
Ao estudar as propriedades deste bolor, identificado como pertencente ao gênero Penicillium, Fleming percebeu que ele fornecia uma substância capaz de eliminar diversas bactérias, como as estafilococos: responsáveis pela manifestação de diversas doenças, tanto comuns quanto mais graves. A substância recebeu o nome de “penicilina”.
Em razão de seu uso indiscriminado – causando a seleção das bactérias e consequentemente, ao longo do tempo, resistência a este antibiótico, adquiridas via: transformação, conjução, tranduçaõ e emutação; a penicilina é utilizada de forma menos frequente. Assim, hoje, as pesquisas para a obtenção de novos antibióticos são contínuas: os grandes laboratórios investem anualmente uma grande percentagem de seus lucros na descoberta de novas substâncias potencialmente dotadas de ação antimicrobiana. Um exemplo é o amoxicilina, descoberta derivado da penicilina, que apresenta nas bactéria uma menor resistência. Ou mesmo as mais novas, ticarcilina, piperacilina, azlocilina e mezlocilina, dotadas de maior atividade que a da penicilina, contra bacilos gram-negativos e Pseudomonas aeruginosa.