Antibioticos
Os antibióticos têm conquistado um posto de grande importância na produção animal, tanto na terapia veterinária (pois combatem enfermidades de origem bacteriana), como no auxílio de ganho de peso do animal, ocasionando menor competição por nutrientes entre os microorganismos e o hospedeiro.
Segundo a Embrapa, antibióticos são fornecidos a bovinos, porcos e frangos, para o controle do abcesso de fígado. Esse controle pode aumentar o ganho de peso e aumentar a eficiência alimentar em 10%, proporcionando um crescimento mais acelerado do animal.
Na década de 70, eram necessários 70 dias para o crescimento e engorda de um frango de corte, que consumia cerca de 2,0 kg de ração para obter 1,0 kg de ganho de peso. Atualmente, atinge o peso ideal para o abate com 2,4 kg de peso vivo, aos 42 dias (BENINI et al, 2005).
Os níveis de antibióticos para uso contínuo na dieta variam de 35 mg/cabeça/dia a 100 mg/cabeça/dia. Altos níveis, de 250 mg a 1 g/cabeça/dia, são utilizados em períodos de três dias a quatro semanas. A magnitude da resposta a antibióticos é variável.
Quanto mais jovem for o animal melhor será a eficiência dos antibióticos na função de promotores de crescimento. Em animais de abate, não se deve retirar o antibiótico após o período mais intenso do crescimento, porquanto o efeito total poderá ser prejudicado. Pode-se diminuir a dosagem após o período, retirando-se o antibiótico nos dias que imediatamente antecedem ao abate, conforme indicação da legislação ou do fabricante.
As causas primárias da ocorrência de resíduos de antibióticos em carne são: A não observância do período de retirada da droga seja por desconhecimento ou por falha no manejo, uso inadequado da droga pelo produtor, uso de drogas não aprovadas e superdosagem do medicamento.
O uso continuado de antibióticos em rações, causa preocupações em se tratando de saúde humana, pois há aspectos alergênicos e