Antecedentes

ANTECEDENTES: KIERKEGAARD E NIETZSCHE
No século XIX, começa uma crítica ao racionalismo, de uma forma racional e idealista, principalmente nas obras dos filósofos Kierkegaard e Nietzsche.
Sören Kierkegaard (nasceu em 1813 e faleceu em 1885) não apoiava a filosofia moderna. Sua filosofia era baseada na subjetividade: acreditava no existencialismo. “...só a subjetividade é a verdade; seu elemento é a interioridade. Não se exprime em termos de certeza, ela é a incerteza objetiva, mantida na apropriação da interioridade mais apaixonada, que é a verdade, a maior verdade para um existente.”, (Citado em Bannour, W. in F. Châtelet, História da Filosofia; ideias, doutrinas, Vol. 5, p. 250) afirmava. Com isso, podemos entender que para ele a verdade era somente o que existia, a crença da subjetividade, do existencialismo. O pensamento de Kierkegaard aprisionava a vida, dizia que se deve desprezar o pensamento e a linguagem.
Já a filosofia Nietzche (1844 – 1900), era movida pela busca do problema do conhecimento. Dizia que o conhecimento nada mais era do que uma forma de interpretação, resultado da luta, de um compromisso entre instintos, atribuição de sentidos (para ele: “conferir sentidos é também, conferir valores, ou seja, os sentidos são atribuídos a partir de uma determinada escala de valores que se quer promover” – Livro Teoria do Conhecimento, Capítulo 10, p. 122, parágrafo 4.) o ponto de vista, no caso.
Continuava dizendo que o real deixa de ser racional. O que existe nem sempre pode ser explicado, racionalmente falando: “O conhecimento aproxima-sedo objeto, mas não se identifica a ele, conserva-o à distância, diferenciando-se dele e podendo até destruí-lo.” (Livro Teoria do Conhecimento, Capítulo 10, p. 123, parágrafo 2).
O objetivo da filosofia é a de interpretação. A linguagem passou dos nomes das coisas para buscar verdades eternas. As pessoas passaram a crer que através da linguagem possuíam o conhecimento, por esse motivo “o discurso metafísico