Ansiedade

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Tronco Comum III Neurociências – Psicologia -2º Ano
Dra. Graça Gonçalves e Dr. João Picoito, P13
Ano Letivo: 2013/2014

A Ansiedade
Um olhar sobre a infância, a adolescência e os pacientes médicos

Mariana Belo Lucas Nobre, nº14832

RESUMO
Os distúrbios de ansiedade encontram-se cada vez mais patentes na sociedade, inclusive em crianças e adolescentes (Borges et al. 2008).
Deste modo, no presente artigo de revisão, pretende-se entender a ansiedade, e especificamente as suas características nos jovens e nos pacientes médicos, bem como os factores que influenciam estes distúrbios.
Para isso, é necessário, em primeiro lugar, esclarecer o que são e como se formam as emoções que despoletam estes distúrbios e, ainda, distinguir ansiedade de medo.
Por fim, são abordados tratamentos psicológicos que demostraram eficácia nos distúrbios de ansiedade.

INTRODUÇÃO
Em situações de potencial perigo para a integridade física, psicológica ou emocional, qualquer animal desenvolve respostas instintivas que activam mecanismos de alerta que, por sua vez, preparam o organismo para superar eficazmente o stress que lhe foi imposto - adaptando-se. Assim se explica a ansiedade como uma resposta cerebral ao perigo, sendo que esta não é tipicamente patológica, mas sim adaptativa, pois, frequentemente, permite evitar o perigo.
No entanto, a ansiedade pode reflectir uma má adaptação quando interfere com o funcionamento normal da pessoa. Explcitando melhor, uma disfunção dos mecanismos de avaliação minuciosa das situações pode activar os mecanismos de alerta, ou de forma exageradamente intensa e duradoura ou sem que haja necessidade aparente. Quando isto acontece, entramos no foro da patologia, nomeadamente nos distúrbios de ansiedade.
EMOÇÔES
A ansiedade resulta de um medo exagerado, ou seja, de um descontrolo de uma emoção – sendo esta um sentimento que acompanha o pensamento e implica uma